Clube da Esquina: mágico e cada dia mais novo

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1972. Ano em que foi lançado, para mim, um dos maiores discos da música brasileira de todos os tempos. Em torno do carioca-mineiro Milton Nascimento uma geração inteira de instrumentistas, compositores, letristas, escritores e intérpretes ganharam a geografia do Brasil por inteiro. Tanto já se falou, tanto já se escreveu, tanto ainda não foi dito nem escrito. E nos dias de hoje, quando os pontos de interrogação inquietam a todos nós, as canções universais de Milton, Lô Borges, Ronaldo Bastos, Fernando Brant, Beto Guedes, Toninho Horta, Wagner Tiso, Márcio Borges, autor de Os sonhos não envelhecem, livro que conta a história deles, Novelli, e muitos outros que se agruparam e tornaram a poética e estética (desculpem a rima) da nossa música soar o mundo, com seu universalismo, e ao mesmo tempo tão brasileira. Passados mais de 40 anos e ouvir Clube da Esquina não é uma volta ao tempo lá de trás. É estar hoje e refletindo com suas letras o momento que vivemos. A magia continua intacta. A consciência e o discernimento tão necessários quanto naquele sombrio início dos anos setenta. Nada será como antes.

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