David Gilmour: Live at Pompeii

Gilmour Pompeii

Os discos ao vivo de David Gilmour são verdadeiras celebrações. O de Gdansk, acompanhado de Filarmônica, teve como base On an island. Magnífico. Em Pompeii, álbum duplo, o lado A, para uma pequena volta ao passado do vinil, está centrado em Rattle that lock. E um acompanhamento mais discreto. Todavia, eficiente e criativo. O que seria o lado B, passa pelo Pink Floyd. E o conjunto da obra se torna envolvente e mostra Gilmour em em toda a sua sensibilidade. Disco que se escuta com alegria, tranquilidade, paz e muita interiorização.

David Gilmour’s live albums are true celebrations. The one of Gdansk, accompanied by Philharmonic, was based on an island. Magnificent. In Pompeii, double album, side A, for a small back to the vinyl past, is centered on Rattle that lock. And a more discreet accompaniment. Yet efficient and creative. What would be the B-side, goes through Pink Floyd. And the whole of the work becomes engaging and shows Gilmour in all his sensibility. Disc that is listened with joy, tranquility, peace and much interiorization.

 

Fotografia: Outros amigos ( Others friends)

IMG_5107 (2)

IMG_5108 (2)

IMG_5110 (2)

IMG_5112 (2)

IMG_5117 (2)

Fotos: Chronosfer. Às vezes, o movimento rápido do meu amigo impede que o foco seja preciso. O mais importante, para mim, é vê-lo feliz na árvore. E dela, partindo para outros lugares. Amanhã ele está de volta.

Sometimes my friend’s quick movement prevents focus from being precise. The most important thing for me is to see him happy in the tree. And her, leaving for other places. Tomorrow he’s back.

Fotografia: Fields and flowers

Bento Gonçalves. Brasil. Foto: Fernando Rozano

83984

IMG_6744 (2)

IMG_6715 (2)

IMG_6756

Fotos: Chronosfer. As cores, as estações, a passagem de uma para outra, de um hemisfério para outro, os opostos, as semelhanças. Vinhedos, tulipas, não importa qual campo seja. O resultado: Vida.

The colors, the seasons, the passage from one hemisphere to another, the opposites, the similarities. Vineyards, tulips, no matter what field. The result: Life.

26.09.2016/26.09.2017

MARFER

Não tenho lembrança desse dia. É como se minha memória estivesse apagada. Porém, ao olhar a foto, fico infinitamente feliz por ter vivido esse dia.

Hoje, o primeiro ano da partida do meu irmão. Ali em cima, a esquerda de quem olha. Comigo. Há uma outra foto. O pai, que hoje completa três anos e cinco meses de ausência, está entre nós. Não encontro a foto. Esta sim, está na memória. Estão sempre juntos comigo. Até o infinito.

Na nossa adolescência, gostávamos de rock. Escutávamos em um pequeno quarto na casa da nossa avó materna – o quartinho, como chamávamos – o que tínhamos de disco. Um dia, cheguei com o Live at Leeds do The WhoFoi paixão imediata. Virou nome do “quartinho”. O destino é muitas vezes generoso. Hoje, Porto Alegre recebe pela primeira vez o The Who. Não estaremos juntos ao vivo para assisti-los. Fica, com a licença do pai, um apaixonado por tangos e milongas, um rock do Who para o meu irmão Mário, o Mariozinho como delicadamente o chamávamos.

I have no memory of that day. It’s as if my memory is out. But when I look at the photo, I am infinitely happy to have lived that day.

Today, the first year of my brother’s departure. Up there, the left of whoever looks. With me. There is another photo. The father, who is now three years and five months absent, is among us. I can not find the photo. This one is in memory. They are always with me. Until the Infinity.

In our teen years, we liked rock. We would listen in a small room in our maternal grandmother’s house – the little room, as we called it – the one we had on the record. One day, I arrived with The Who’s Live at Leeds. It was immediate passion. It became the name of the “little room”. Destiny is often generous. Today, Porto Alegre hosts The Who for the first time. We will not be together live to watch them. He gets, with his father’s permission, a lover of tangos and milongas, a Who’s rock for my brother Mario, Mariozinho as we gently called him.

Fotografia: Portal para a imaginação

IMG_0707 (3)IMG_0787 (3)

IMG_0836 (4)IMG_0802 (2)IMG_0777 (3)

Fotos: Chronosfer. Montevidéu. A imaginação. O olhar. A arquitetura. O tempo. As paredes. A arte do grafismo. A vida. Portais que se abrem para quem deseja entrar em um universo onde criar é o verbo e na paz não há espaço para mísseis, guerras, desespero, abandono, desumanidade, e, sobretudo, impunidade. Aqui, a esperança é mais que um portal.

The imagination. The look. The architecture. The time. The walls. The art of graphics. Life. Portals that open to those who want to enter a universe where to create is the verb and in peace there is no space for missiles, wars, despair, abandonment, inhumanity, and, above all, impunity. Here, hope is more than a portal.

 

 

Kris Delmhorst: Blood Test

Kris

Trajetória que atravessa instrumentos e gêneros com sensibilidade. A cantora e compositora Kris Delmhorst começou o cello clássico, tocou jazz e folclore e depois de um bom tempo, dedicou-se ao violão. O folk nasce em suas harmonias e vocais com naturalidade. Melhor, com a suave vontade de flutuar onde a vida permite. Kris possui a sensível tessitura das horas urgentes e o brilho do sol quando é momento de a lua partir para outro lugar.

Fotografia: Olhar inquieto

2274 (2)

DSC02646 (2)

44204 (2)

57477 (2)

DSC02197 (2)

Fotos: Chronosfer. Olhar. Aqui ou ali, ou mais adiante ou quem sabe misturar olhares. Inquieto, é generoso ao abraçar a diversidade. É o viver. Em paz com todas as diferenças. O olhar captura e sabe. A razão nem sempre.

Dedicado ao México, com o coração e a alma e a esperança.

Look. Here or there, or further on, or who knows how to mix looks. Restless, he is generous in embracing diversity. It is living. In peace with all the differences. The look captures and knows. Reason not always.

Dedicated to Mexico, with heart and soul and hope.