2015: seja o início do conserto

Ano Novo 1

Em fins de 1981 recebi o cartão acima, o original assinado por Chris Browne. Trinta e três anos depois e absolutamente nada mudou. Nada foi consertado. Houve avanços? Claro que sim, mas a contabilidade das guerras, da violência, do preconceito, da intolerância, do fanatismo, da corrupção, e outras listas mais, superam os avanços. Infelizmente.

Desejo a todos os que por aqui chegam, param, e ficam; aos que passam e logo partem; aos que um dia virão e aos que nunca virão, 2015 seja o ano em que possamos iniciar a consertar o que ainda não foi consertado. Levará gerações, poderá alguém dizer. Não faz mal. O que importa é começar. Façamos 2015 o início do nosso conserto e do conserto da Humanidade. Podemos conseguir. Um abraço a todos.

www.youtube.com/watch?v=Lp__DsVTZPs

(Ivan Lins – Aos nossos filhos )

 

 

Buenos Aires, cidade do meu imaginário

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E hoje, da minha realidade. Nasci do lado de cá do Prata. À beira de um rio/lago ou lago/rio, não sei ao certo. Para mim, rio. O Guaíba. mas, foi sempre o Prata que alimentou meus sonhos, que atiçou o meu imaginário. Rio. Sempre os rios em minha vida. Os rios da Geografia em época de colégio. Os rios que ao longo da vida fui cruzando. Os rios que me tornam peixe desde sempre. Um dia, atravessei esse rio. Buenos Aires. Cidade que me acolheu. Cidade que se fez (e se faz) minha. DSC01764

Cidade que sei que vivi em algum lugar do tempo passado. Conheço cada palmo de suas ruas, de suas casas, de seus cafés, sua música, o tango, a milonga, do seu rio. Cidade dos meus amigos. Cidade onde não nasci por força do destino, apenas. Buenos Aires, mais que cidade do meu imaginário, cidade da minha realidade.

(Dedico este post aos meus amigos da alma Marcelo Fébula e Gustavo “Lopecito” López, que são Buenos Aires em mim.)

www.youtube.com/watch?v=YpbUHZcfnW8

www.youtube.com/watch?v=B05LyDjnWTo

www.youtube.com/watch?v=cWvHuZXgcYI

(As músicas de Guillo Espel, músico de extraordinário talento, com quem desde 1994 fiz amizade quando ainda (ele) era integrante do grupo La Posta.)

Fotos: Chronosfer

La Giraldita, história de Montevideo e do Prata

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O La Giraldita é um lugar fantástico. Ali, na esquina da Benito Lamas com Enrique Muñoz, em Pocitos, a história é patrimônio. A arte, a cultura, os personagens, a vida se expressa até nas paredes do lado de fora, como na foto acima. Respirar o La Giraldita é respirar o Uruguay e sua gente. Imperdível. Abaixo, o Giraldita por eles mesmo. E mais abaixo, Ruben Rada e Alfredo Zitarrosa, dois dos maiores nomes da música uruguaia, um com o candombe e o outro com a milonga.

Giraldita

www.youtube.com/watch?v=jjHnUpSufMo

www.youtube.com/watch?v=V10kH8vvr_c

 

Foto: Chronosfer. Reprodução: Facebook do La Giraldita.

Joan Baez & Chico César

Finais de ano são repletos de listas: presentes, os melhores da música, do cinema, do teatro, e sei lá mais do quê, os piores também, mais as listas de desejos, as resoluções para a entrada no novo período de 365 dias e por aí vai. Não me alio a nenhuma dessas vertentes ou pautas. Cada um sabe o que realmente gostou ou não, o que deseja ou pode fazer, o que deixou de fazer, enfim, cada um em tese deve saber um pouco de cada uma dessas coisas. 2014 foi um ano complicado em demasia para mim no plano pessoal, quem acompanha o Chronos sabe o motivo, e assim fui me diluindo ao longos dos dias. No entanto, ainda que difícil, li, escutei, dei uma escapada antes de o pai partir a Montevidéo, assisti a alguns filmes, fotografei algumas cenas e também me mantive recluso em mim mesmo muitas vezes.

Prefiro, então, destacar dois shows de música. Um que não assisti e outro que assisti. Primeiro, pela ordem, Joan Baez. Oportunidade quem sabe única, as datas conspiraram para que “nosso encontro” não acontecesse. Ou estava ela no Uruguai e eu aqui, ou eu em Montevidéo e ala em Porto Alegre. Desencontros. Talvez o que mais aconteça em nossas vidas. Faz parte. Perdi, pelo que li e ouvi de amigos e jornalistas, um show e tanto. Cantora e compositora folk que representou (ainda representa) aqueles anos incríveis que foram os anos sessenta da contracultura, da alternativa, da transformação das consciências, da Guerra Fria, da Guerra do Vietnã, de Martin Luther King na luta pela igualdade, da busca de novos valores se opondo ao conservadorismo de então, do comportamento, de novos canais de expressão. Joan é mais que um símbolo. Voz atuante na defesa dos valores humanos, se faz presente até os dias de hoje com extrema coerência de vida. Esse período teve como ápice, pelo menos na música e no comportamento,Joan_Baez_Bob_Dylan Joan e Bob Dylan.

por exemplo, no Festival de Woodstock em 1969. E é de lá dos anos sessenta que nasce a estrela de Bob Dylan, dando sentido à folk music e inovando e revolucionando a palavra. Momentos mágicos daquela década, que passaram por aqui e me escaparam.

E então, o Projeto Unimúsica da UFRGS trouxe a capital gaúcha intérpretes do Brasil a cantarem compositores do Sul. Coube a Chico César, paraibano, “revirar” a obra de Vitor Ramil. Se Vitor já possui um hermetismo fantástico em sua forma e estética, capaz de transgredir com talento e visão ritmos como a milonga, Chico não se fez de rogado e partiu para os ritmos do Norte e Nordeste brasileiros. As composições do pelotense ganham tanta cor e dinâmica que o show de Chico se tornou inesquecível, e estonteante por tamanha beleza e força. Esse, assisti. Vê-lo é mais que um presente.

Cesar

Para não deixar passar, um cd maravilhoso: Muna, da tcheca Markéta Inglová. E não esqueçam Leonard Cohen, Hamilton de Holanda, André Mehmari, e  outros mais que iremos indicando a vocês. As duas primeiras canções, com Joan, as últimas, com Chico.

www.youtube.com/watch?v=vOipm4DL04Q

 www.youtube.com/watch?v=F6g-7L2kPN0

www.youtube.com/watch?v=UlcdPBgOxm4

www.youtube.com/watch?v=Nab_nWkYe9I

Fotos: Joan Baez, Internet, e Chico César do site http://www.trasdiversão.blogspot.com

Diego El Cigala, espanhol do mundo

Cigala

Diego Ramón Jiménez Salazar, madrileño de 27 de dezembro de 1968 – amanhã cumpleaños! – mais conhecido por El Gigala, é um virtuose. Do flamenco ao tango nada é exagero em seu trabalho único em toda a sua plenitude criativa. O disco de 2003, com o pianista cubano Bebo Valdés Lágrimas Negras não deixa nenhuma dúvida. Pura fusão de ritmos da ilha caribenha com as nuances do flamenco faz com que todas as suas faixas pulsem, vibrem em nosso corpo, em nossa pele como se fossem parte da música. Qualquer disco com a sua marca, com a sua assinatura é sinônimo de sensibilidade. Cigala canta com alma. Transborda em emoção. Nada escapa, nenhum acorde é casual. Profundo, integra o seleto grupo de artistas capaz de pacificar a vida.

Cigala&Tango

Em 2010, gravou Cigala&Tango ao vivo no Teatro Gran Rex, em Buenos Aires com o argentino Andrés Calamaro em participação especial. repertório clássico, há Gardel nele, por exemplo, arranjos e interpretações soberbas. mais uma vez, um quê de flamenco se mescla ao tango. Diego envolve quem o escuta, quem o assiste. Para ele, não existe nenhuma fronteira. Da Espanha para o mundo. Sabe olhar para frente. E convida a todos nós a segui-lo.

www.youtube.com/watch?v=2xXSA8w_dEk

www.youtube.com/watch?v=3nsUP6zy8To

www.youtube.com/watch?v=8K0EYAgZLiw

www.youtube.com/watch?v=DeK_IYrixT8

Fotos: capturadas na Internet.

Honrar a vida

A todos que aqui aportam, aos que ainda não conhecem esse pequeno cais de palavras, sem exceção, neste dia de simbolismos e realidades, o desejo de Chronosfer de felicidade e paz a todas as pessoas de todos os cantos e lugares possíveis e imagináveis e inimagináveis e que possamos exercer em nossos cotidianos a solidariedade, a tolerância, o discernimento, a consciência e a sensibilidade em favor da Humanidade, repito, sem exceções, sem nenhuma espécie de fronteira.

www.youtube.com/watch?v=Mwb-bPADZjg

(Lito Vitale ao piano e Sandra Mihanovich na voz: Honrar la vida)

Joe Cocker: *1944 +2014

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Joe Cocker morreu. Li assim a notícia. Crua, chamada de matéria, uma frase sem ponto. Ontem, aqui mesmo, celebrava Madeleine Peyroux. Hoje, olho a foto acima do mítico Woodstock e aperta o coração. As perdas de 2014 a cada dia aumentam. Crescem de forma assustadora. E cada uma delas é uma tragédia. Pessoal e coletiva. A civilização parece estar se esfarelando diante dos nossos olhos e o que antes afirmávamos “os sonhos não envelhecem”, do Márcio Borges, está perdendo para a dura realidade do cotidiano. E não me refiro as perdas no universo cultural. São todas as perdas. Sem exceção. Será assim até o fim dos dias.

Joe Cocker vem lá dos anos sessenta, dos quais já me confessei refém. Sua voz rasgando o blues ou transformando em blues um rock certeiro como foi o sublime “With a little help from my friends” na voz quase desaparecida de Ringo Starr no emblemático Sgt. Pepper´s Lonely Club Band (1967), deixando o beatle na saudade, é algo inesquecível. Jamais será repetido, creio que nem ele mesmo conseguiu. Assim como Richie Havens gravou um disco brilhante somente com canções dos Beatles e Bob Dylan, Cocker mesclava os compositores em seu repertório. O cantor inglês de Sheffield no mesmo festival de Woodstock, nos discos lançados não faz tanto tempo das apresentações solo, está lá uma deslumbrante “Just like a woman”. Ele foi (e continuará sendo) dilacerante em suas canções. Até as baladas como “You are so beautiful” ganham uma dramaticidade ímpar. Soube como ninguém acelerar os corações, estremecer as almas, vibrar os corpos, energizar a vida, fazer da música sua corrente sanguínea.

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Já próximo do seu fim, ainda magnetizava. mesmo com a voz repousando tantas vezes seja pelo cansaço seja pelo excesso do que viveu com intensidade, Joe, nascido John Robert Cocker, sabia como ninguém eletrificar a plateia. Quase confessional, eu escuto o disco ao vivo 1990 e permito que a suave saudade se instale não para amenizar a dor mas para também celebrar Joe Cocker. Valeu, Joe! Por tudo, pelos sonhos realizados, pela realidade também sonhada.

www.youtube.com/watch?v=POaaw_x7gvQ

www.youtube.com/watch?v=Tpz1Rsiw0AU

www.youtube.com/watch?v=wlDmslyGmGI

Fotos: http://www.inthestudio.net

Madeleine Peyroux: The best

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Fui apresentado a Madeleine Peyroux pelo Luciano Alabarce. Por uma coluna de jornal. Nela, ele comentava o disco Careless Love sem poupar elogios. Isso foi em 2006 ou 2007, não lembro bem, sei apenas que fui atrás do cd. E ao escutá-lo incontáveis vezes, o Luciano errou e feio. Os elogios eram muito discretos para o que Madeleine já era naquele ano. Brincadeiras à parte, o Luciano conhece e muito de música e suas indicações são uma referência importante para quem gosta de música de extrema qualidade. Desde então, todo e qualquer trabalho de Madeleine passou a frequentar meu player ao natural. Até que, não consigo lembrar o ano – essa memória que os anos engolem de mim! – assisti um show em Porto Alegre e o fascínio cresceu de tal forma que a moça nascida norte-americana, que morou anos em Paris, que cantou pelas ruas da cidade-luz, que deu nova face ao jazz, ao blues, à música popular e inovou com voz suave e definitiva covers de Bob Dylan, Lennon&McCartney e Leonard Cohen, por exemplo, ingressou no meu hall da fama pessoal para ficar no primeiro lugar. As críticas a colocam como uma Billie Holliday ou Ella Fitzgeralg, influências desde sempre, renovada. Prefiro pensar que a linha evolutiva e o amadurecimento, inclusive pelo fato de ter dado shows pelas ruas, deram a ela o feeling necessário a forma e estética com que se apresenta. Escuta-se, com tranquilidade cada acorde dos instrumentos, e sua voz está sempre acima do som, o que valoriza a interpretação de cada canção. Não há excessos instrumentais e os músicos que a acompanham brilham porque sustentam com talento e sensibilidade uma cantora também talentosa e sensível.

Madeleine Peyroux abre turnê com show na capital paulista

The Best of Madeleine Peyroux – Keep me in your heart for a while o primeiro the best of de sua carreira é um extraordinário apanhado de seus discos. Desde Dreamland (1996), passando por Careless Love (2004), Half the perfect world (2006), Bare Bones (2009), Standing on the roof top (2011) e The blue room (2013), sendo Bare Bones é seu único com todas as canções com a sua assinatura. Em geral tenho muitas reticências a coletâneas. São frágeis, trazem uma ou duas músicas que valem a pena e as demais são as que ficam escondidas nos outros discos, Não é o caso. Ao contrário, trata-se de um apanhado que contempla se não toda a obra magnífica de Peyroux, pelo menos não se perde nenhuma das 27 faixas do cd duplo. Acompanhada de músicos de primeira linha, seu talento vocal está à disposição para quem não tem ou não acha seus discos anteriores. E para quem não conhece, uma apresentação arrebatadora. O Luciano tinha (e tem razão). Madeleine Peyroux é maravilhosa. Não perca tempo e tampouco deixe a sua cedeteca incompleta. (Visite: http://www.madeleinepeyroux.com)

www.youtube.com/watch?v=Ch6h278GEpA

www.youtube.com/watch?v=Pyd7b2V7uOs

www.youtube.com/watch?v=3cQF0uo9uUM

www.youtube.com/watch?v=98mqiLl4chQ

Fotos: Marina Chavez.

André Mehmari, um genial pianista

A coluna Paralelo 30 assinada por Juarez Fonseca em Zero Hora é leitura obrigatória. Além do talento, é profundo conhecedor da música brasileira. Hoje, há comentário seu  sobre um novo ou será um outro? disco do André Mehmari. Ouro Sobre Azul traz obras de Ernesto Nazareth a propósito dos 150 anos do nascimento do pianista carioca. Não escutei. Ainda. Porém, ao ler o texto logo veio alguns trabalhos desse instrumentista que é muito mais que um instrumentista. Virtuose é o mínimo e o menor dos adjetivos para qualificar Mehmari. O que trouxe o artigo do Juarez à minha memória, foram alguns dos seus trabalhos marcantes como o Ao vivo no Auditório Ibirapuera com o também pianista e mestre português Mário Laginha, ou o seu Ângelus, incursão pela música de câmara e ainda, para não deixar por menos, o Contínua Amizade ou Gismontipascoal com outro mestre, esse do bandolin, Hamilton de Holanda. E a lista cresce. E não há decepções, ao contrário, revela a consolidação de um músico de exceção que nasceu em Niterói-RJ, em abril de 1977. Colhe seus frutos maduros em composições populares e eruditas com sensibilidade e imensa generosidade em sua forma e estética. Capaz de trabalhar com músicos do calibre de Ná Ozzetti, com quem gravou disco, Milton Nascimento, Guinga, Toninho Horta e Joyce mostra a versatilidade com que seu piano transita pelos gêneros musicais. Por não fazer distinção, é um criador incansável e profícuo. Dono de longa discografia, é complicadíssimo escolher o seu melhor.

Com Laginha, junta o piano ao do português de Lisboa e o encontro inédito desfilam improvisações espontâneas, cheias de técnica e os toques mágicos de suas mãos para temas de jazz, fado, erudito. Não concessões para além do talento e da hipnose que produz em quem os escuta. E a gravação privilegia os pianistas: em um canal está Mehmari e em outro, Laginha. Um verdadeiro show. Basta fechar os olhos e se deixar levar. As doze canções voam através do tempo. Aliás, o tempo não existe nesse encontro. Felizmente.

ANdré               Mar And

www.youtube.com/watch?v=vdASfoRuGeM

www.youtube.com/watch?v=VkddytGQS0M

Fotos do site: http://www.culturafm.cmais.com.br

Pellegrini 2014: Comissão de Corridas pune jóqueis Pablo Falero e Rodrigo Blanco

A vitória de Ídolo Porteño e a extraordinária condução de Jorge Ricardo não estão no centro das discussões. Enquanto o filho de Jump Star disparava para o disco, deixando para trás Soy Carambolo e Must Go On, os intermediários protagonizavam a polêmica. Os jóqueis Rodrigo Blanco (King Kon) e Pablo Gustavo Falero (Interdetto) se ajudaram quando um perdeu a tala e o outro emprestou a sua e depois a devolveu (veja no vídeo abaixo esse momento).

https://www.youtube.com/watch?v=l3r-GNzJKSk

A questão é que ambos, naquele momento do GP Carlos Pellegrini não apresentavam nenhuma chance nem de vitória nem de colocação no placar premiado. Um gesto de solidariedade que em regra quebra o regulamento caiu como pretexto para uma punição de 45 dias a ambos jóqueis. E criou-se a polêmica. A Comissão de Corridas de San Isidro tal qual um Tribunal de Penas aplicou a penalidade e a repercussão causa discussões profundas nas redes sociais e nos sites especializados em turfe (Ver reproduções abaixo, a decisão da CC e carta de Falero). À distância, e tendo relativa vivência no meio, acredito que a punição tenha ultrapassado os limites do razoável, e, com mais sensibilidade, os julgadores e aplicadores da pena poderiam considerar os atos praticados como falta passível de penalidade porém mais branda, considerando-se que, segundo informações seguras, não consta no regulamento o quanto de dias ou reuniões poderá levar quem pratica o ilícito. Há um imenso descompasso na relação que se estabelece entre o ato, que não negamos ter sido fora das regras, e o resultado de interferência na prova seja para as primeiras colocações seja para algum tipo de aposta que estivessem ambos disputando a aquela altura do páreo. A desproporcionalidade da pena apresenta-se mais como um ato de abuso de poder eis que o direito amplo de defesa parece estar esquecido em algum lugar de um box que não abriu para o cavalo e o jóquei disputar um páreo em igualdade de condições.

Mais informações e acompanhamentos no http://www.lospingos.com.ar com as opiniões, textos de Gustavo López e Marcelo Fébula.

Captura            falero

As reproduções acima foram capturadas no Los Pingos de Todos.