Fotografia: 2018, Paz, Peace…

768 (3)

767 (2)

Fotos: Chronosfer. 2018 bate à porta. Por ela, os sonhos, a consciência, o discernimento, a paz, a harmonia, a tolerância ao diferente, à diversidade, à vida. Se a vida está em nós, é mais que hora de entrarmos na vida. Ainda é tempo. depende de cada um de nós. Seja um ano de paz.

2018 knocks on the door. Through it, dreams, awareness, discernment, peace, harmony, tolerance for the different, diversity, life. If life is in us, it is high time we got into life. It’s still time. it depends on each one of us. Be a year of peace.

Literatura: Mia Couto – Tradutor de chuvas (Literature: Mia Couto – Tradutor de chuvas)

IMG_7488 (2)

IMG_7490 (2)

IMG_7473 (3)

PALAVRADOR

O papel,

antes do poema,

é um chão depois da chuva.

O idioma do grão

lavra a caligrafia do pão.

 

POEMA DIDÁCTICO

Já tive um país pequeno,

tão pequeno

que andava descalço dentro de mim.

Um país tão magro

que no seu firmamento

não cabia senão uma estrela menina,

tão tímida e delicada

que só por dentro brilhava.

Eu tive um país

escrito em minúscula.

Não tinha fundos

para pagar um herói.

Não tinha panos

para costurar bandeira.

Nem solenidade

para entoar um hino.

Mas tinha pão e esperança

para os viventes

e sonhos para os nascentes.

Eu tive um país pequeno,

tão pequeno,

que não cabia no mundo.

Mia Couto – Tradutor de Chuvas – Caminho outras margens, 2011

Fotos: Chronosfer. A poesia viva de Mia Couto expressa o tanto, o tudo e muitas vezes o nada que podemos sentir. Não fiz a tradução dos poemas em respeito ao autor, poderia não reproduzir com exatidão suas palavras. É um alento para 2018 que chega e o que deixo para todos os que aqui habitam a casa, por aqui passam, deixam de ficar aqui, mas que estarão sempre presentes. A paz seja com todos a cada dia dos dias que nos cabem viver.

The living poetry of Mia Couto expresses both the everything and often the nothingness that we can feel. I did not translate the poems in respect of the author, I could not reproduce their words exactly. It is a breath to 2018 that arrives and what I leave to all who inhabit the house, here pass, do not stay here, but will always be present. Peace be with each and every day of the days that we live.

 

Fotografia:Momentos que se encontram na natureza, nas paredes, na solidão das ruas (Moments found in nature, on the walls, in the loneliness of the streets)

Verde (2)

Montevideu 22 (4)

Montevideu 3 (4)

Fotos: Chronosfer. A vida se espalha entre nós. Está em nós. Somos nós. No olhar desfocado para a natureza, para um quadro encostado em alguma parede, nas ruas desertas da manhã, acolhendo os primeiros raios de sol. A vida vive em nós. Às vezes, não tenho a certeza de que vivemos na vida.

Life spreads between us. It is in us. It’s us. In the unfocused look of nature, to a painting leaning against some wall, in the deserted streets of the morning, welcoming the first rays of sun. Life lives in us. Sometimes I’m not sure we live in life.

 

Fotografia: Passagem pelos meus olhos que por aqui passaram (Passage through my eyes that passed here)

Solitários

IMG_6973 copy

 

FEIRA L 4-001

Fotos: Chronosfer. Um novo olhar sobre o que já esteve aqui em outro grupo de fotografias. A vida sempre se renova. O olhar também.

A new look at what has already been here in another group of photographs. Life is always renewed. The look too.

 

Fotografia: Podemos construir um mundo melhor (We can build a better world.)

IMG_7961 (2)

IMG_7962 (2)

IMG_7972 (2)

IMG_7975 (2)

IMG_7977 (2)

Fotos: Chronosfer. A Natureza todos os dias nos revela seus segredos. Nos ensina como viver. Desde o pequeno pássaro incansável na construção do seu lar. Da sua vida. Do seu mundo ser melhor. Seja quem sabe esse o prenúncio de possamos reconstruir o nosso mundo. E a nossa vida. Em paz.

Nature reveals its secrets to us every day. It teaches us how to live. From the little tireless bird in the construction of your home. Of your life. Your world be better. Who knows, it’s the foreshadowing that we can rebuild our world. It’s our live. In peace.

Chris Hillman: Bidin´my time

Hillman

Chris Hillman é quem sabe lembrado por ser um Byrds. O que significa um infinito na música dos anos 60 para cá. O country-folk se ajeitou à medida com Hillman. Bidin´my time é um disco que passei entre o acústico e o elétrico, visita o passado com um gosto muito presente, traz à cena velhos amigos, alguns já não mais aqui entre nós. Revela uma vitalidade que quem não conhece a história imagina ser um músico novo estreando em disco. E o mais fantástico: produzido pelo mágico Tom Petty. Há uma série de congruências que fazem do álbum um peça rara e preciosa. Hillman em grande forma, canções maravilhosas e de repente vem aquele pensamento de que mesmo tendo colhido muito do passado, ainda é possível transformar para algo melhor. Assim pode ser a vida. Se o desejarmos.

Chris Hillman is perhaps remembered for being a Byrds. Which means an infinity in the music of the 60’s here. Country-folk settled in with Hillman. Bidin’my time is an album that I spent between the acoustic and electric, visit the past with a very present taste, brings to the scene old friends, some no longer here between us. It reveals a vitality that anyone who does not know history imagines to be a new musician debuting on record. And the most fantastic: produced by the magician Tom Petty. There are a number of congruences that make the album a rare and precious piece. Hillman in great form, wonderful songs and suddenly comes the thought that even having harvested much of the past, it is still possible to transform to something better. That can be life. If we wish.

 

Fotografia: 2018, quem sabe (2018, who knows?)

20170122_091226 (2)

Foto: Chronosfer. Pousada Betânia, Gramado, Rio Grande do Sul, Brasil. Quem sabe em 2018 cada um de nós senta um pouco, uma xícara de café e conversamos sobre tudo, o que somos, o que sentimos, o que desejamos, o respeito pelas diferenças, e então a utopia da paz, da tolerância, da harmonia, da vida passe a habitar o nosso cotidiano.

Pousada Betânia, Gramado, Rio Grande do Sul, Brazil. Who knows, in 2018, each one of us sits down a little, a cup of coffee and we talk about everything, what we are, what we feel, what we want, respect for differences, and then the utopia of peace, tolerance, harmony , from life to inhabit our daily life.