The Grateful Dead: American Beauty

greatful dead

A figura emblemática e repleta de carisma de Jerry Garcia sempre conduziu os caminhos do Grateful Dead desde 1965. A cena hippie, o psicodelismo da época em San Francisco, Califórnia, foram a essência do grupo que mesclou folk rock, country, o rock psicodélico e mais adiante até fletes com o jazz. estavam à frente de muitos e suas apresentações recheadas de improvisos quebravam com as rotinas dos bem comportados grupos de então. Faziam a sua música. Foram únicos, tiveram seus seguidores, até os dias de hoje por sinal, e somente pelo fim dos anos sessenta entraram em estúdio para valer. Vieram primeiro com Workingman`s Dead, com um sonoridade madura, centrada e com os flertes acentuados nos gêneros country, pop e jazz. Um disco que alicerçou American Beauty de 1970. Álbum quase todo acústico, percebe-se aqui e ali a guitarra elétrica, mas é no bandolim, na pedal steel guitar, nos vocais e backings e sua sutilezas que engrandecem a obra do Dead. É nesse encontro de estúdio que começa uma parceria extraordinária entre Jerry e David Grisman. Todas as dez faixas se igualam em beleza e encantamento, em harmonia com o todo sem quebrar em nenhum momento parte alguma de cada canção. Âncora, Garcia conduz o Grateful Dead a concepção do seu melhor disco. E cabe a cada um de nós, se assim desejarmos, desfrutarmos de uma unidade rara, criativa e sensível.