Assis, medieval e mística

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Quem assistiu Irmão sol Irmã lua conhece Assis. O filme de Franco Zeffirelli não poupa locações. E não conheço quem não sentiu o sal das lágrimas com a narrativa e as canções de Donovan. Hoje, talvez ainda amanhã pelo andar da humanidade, continua muito presente. Toda emoção transborda pelos personagens e percebemos o quanto temos de cada um é o quanto nos falta para que possamos ser mais humanos, mais justos. Um filme que reflete os nossos dias de hoje com precisão. E somos precisos em desfazer os traços essenciais ao todo e não apenas ao individualismo. Sem cair em falsos moralismos, sem subtrair do ser humano suas necessidades como ser humano sem obrigá-lo a qualquer espécie de renúncia, a vida Francisco cabe na palma da nossa consciência.
Estar em Assis e fazer os mesmos caminhos e passos de Francisco do medieval aos dias de hoje é peregrinar sem deixar ruir o místico e a realidade. É uma cidade que pulsa na alma.

Fotos e montagem: Chronosfer