Carminho: Alma

Carminho

O fado está no DNA de Carminho. Sua mãe, Teresa Siqueira, cantora de fado, a família musical acolhia sempre cantores, músicos, violeiros e nesse ambiente a música e o cantar se tornou natura desde cedo. Com o fado em seu sangue, outras sonoridades chegam: a música popular brasileira. pelas telenovelas, conhece Chico Buarque, Milton Nascimento, Elis Regina, Tom Jobim. e Vinícius de Moraes. Todos já em sua corrente sanguínea. Canta em vários festivais, no Algarve, em Lisboa, onde pudesse deixar sua voz para o público. Isso, desde muito cedo. Mais tarde, uma viagem de quase um ano pelo mundo, onde realiza trabalhos humanitários, dá a Carminho o passo a seguir. Em 2009 grava Fado com uma densidade de quem mexe com as estruturas convicta do talento que possui. E em 2012 chega com Alma, gravando com brasileiros e com um repertório envolvente. Para muitos da crítica faz um fado moderno, renovado. Para quem ouve, uma intérprete sensível, que abraça a música como um todo e se desfaz de rótulos. Carminho é a música que une o mesmo mar em uma única margem. O que mais tarde, 2014, Canto se fez em tessituras sem fronteiras.

Al Di Meola : The Great Passion

al di meola

Rica tapeçaria tecida com o fogo da paixão, The Great Passion é um mosaico de jazz, fusão, clássico, latinidade, tango e Oriente Médio. O violão e a guitarra de Al Di Meola criam a trilha romântica perfeita para a travessia de uma estrada, seja ela qual for e onde for. Apenas feche os olhos e se deixe levar. Possui cores próprias, elementos vivos onde as tardes de domingo, por exemplo, quando são invadidas pela saudade chega o tango “Soledad” e a expulsa ou se este mesmo dia quiser incendiar as horas é só escutar “Libertango”. Piazzolla em melhor estilo impossível. A escolher. “Mistèrio”, que abre o álbum, é bela, delicada, poderosa. Daquelas para ser guardada e retirada somente quando a alma assim o desejar. O disco todo é recheado de técnica, talento, virtuosismo e sensibilidade. Tem tudo. E o essencial: vida para ser vivida.