Este Chronos é uma viagem de ida, sem “tempo” para voltar. Quem sabe, dentro do Chronos não existe o tempo. E esse sempre ir é a palavra e quando ela está ausente – aqui isso é comum – a música assume o posto. É a expressão do Chronos, que vive neste espaço…..de tempo. Então, o Darlan do https://uaima.wordpress.com, das Minas Geraes com a palavra. Com a sensibilidade daquelas montanhas e do imaginário das esquinas neste destino de ir. Com a música que sei, talvez meu único idioma, volto para o abraço, sensibilizado em busca de uma tempestade de mais palavras. Obrigado, meu amigo.
O intento do viajante é ir, porque ir é o melhor remédio
mas é certo que o trajeto a ser cumprido pelo passageiro
não pode ser de todo contado – pelo fato de que bons
e maus imprevistos acontecem quando se vai ao distante
horizonte, às terras do Nunca, avisos em idiomas nunca sentidos
na pele, e assim, no íntimo do viajor vão as alegrias mais sãs
mesmo se numa noite fria num banco de ferroviária, um banho
gelado num banheiro 2×2, uma tempestade, um acidente ou
algo como o que se passou no conto La autopista del Sur (Cortázar),
sim, é preciso ir, trocar de roupa como as cobras, de déu em déu
descobrir certos infernos, descobrir ou esquecer o céu.
(Darlan M Cunha)
Fico-lhe grato, Gente Boa
pela inserção do meu poema nesta página sabidamente de gabarito capaz de enfrentar “los molinos gigantes”, de indicar a quem necessite um lugar num banco da praça, ou indicar onde as verduras e os legumes são de fato frescos e livres de toxidez.
O meu “devagar e sempre” só hoje se deu conta desta postagem no Chronosfer, na qual me vejo muito bem acompanhado -melhor dizendo – acompanhando o Egberto Gismonti.
Grato.
Darlan
este espaço pertence na verdade a quem o acompanha e pessoas como você, Darlan, dão a ele o conteúdo que as palavras inconclusas que escrevo necessitam. obrigado sempre por tudo e meu abraço sempre amigo.