Não guarda descanso. Acumula silenciosa, ao longo dos invernos, as provisões para os dias sem sol. Guarda paciente o chamado escondido em algum porão da imagem. Não vive mais atenta, é despertada até ser esquecida. Como uma vertigem, troca de forma, penetra mais para dentro do dentro da chama até perder a intimidade. As distâncias e as idades desencontram-se em alguma parte do caminho e então tudo passa a ser sonho. Os sentidos são revistos, passados a limpo como um rito de passagem. Nesses dias, as estações balançam, encobrem suas ferrugens. O tempo não para e não há mais retorno. Os sinais chegam aos ossos, escorrem pela carne sentindo a ardência do sal. Os cascos continuam rebeldes. Os potros esticam a corda até encontrarem a liberdade. Nos pampas, a memória é uma morada abatida pelo vento. Talvez nessa quase noite quebre o silêncio e assim como veio desapareça, levando as palavras coaguladas do destino que coube viver. Os campos não são mais os mesmos. Apenas histórias que passam de voz em voz através das memórias e de seus tênues lumes sobreviventes.
Foto: Chronosfer
Minha nossa, mereciam estátua pela beleza
Menos, Mariel, menos; apenas as palavras marcaram encontro dentro da memória.
Nanananana. Muito mais.
Está certo, vou acreditar.
Pode acreditar
Da tua lavra, acredito.
querido. PS: precisamos ganhar uma, uminha que seja
Venceremos, apenas não quero conhecer a Segunda.
Segunda nunca!
Além de Deus, que os jogadores e treinador te ouçam.
Amém
Parece que ninguém do Inter ouve.
Nossa! Você quem escreveu, Fernando? Que estupendo! Escondendo o ouro? rs. Meu abraço. p.s. a foto é linda!
Vez por outra as palavras se encontram e entramos em acordo. Obrigado, Lílian. O meu abraço.