A lista é imensa. Nervos de criatividade. Letras cáusticas, bem humoradas, críticas, caminhos bem definidos. Alguns grupos já viviam pelos setenta, outros nasceram nos oitenta, e pelos noventa mais forma chegando. Os movimentos convergiram com a ascensão das Fms, deixando as Ams mais para as notícias e programas de estúdio, enquanto as moduladas investiram na música, em especial. O rock brasileiro disse muito e ainda tem muito a dizer. Bandas longevas continuam atuais. Discos definitivos foram gravados. Nomes se enraizaram em nossas memórias. Com seu jeito brasileiro de ser, criaram fontes inesgotáveis de sons, palavras e atitudes. E são inesquecíveis. Renato Russo, Cazuza, Herbert Vianna, Teddy Correa, Arnaldo Antunes, Edgar Scandurra, Nando Reis, Marcelo Frommer, Paulo Miklos, Cássia Eller, Humberto Gessinger e outros tantos que habitam nosso imaginário e cotidiano. Faltam nomes aqui, mas sei que cada um também sabe que estão bem presentes. E atuais.