Em uma dessas idas a Montevidéu e a procura de música feita por lá, me indicaram o violonista Gustavo Ripa. Comprado o cd, Porto Alegre no retorno, perdido no triângulo das bermudas que é o meu estúdio. Até ontem, 20 de maio. O jornal Zero Hora trouxe texto do crítico e jornalista Juarez Fonseca sobre o Gustavo. E a procura do disco começou e ainda não terminou. Onde está? Não sei, não consigo encontrar. Não importa, o que importa é que o violão de Gustavo é magnífico. Cordas de vibram com tamanha intensidade que nos envolvemos por inteiro. Do clássico ao popular, sem nenhuma dificuldade, a expressão de cada nota vai se diluindo e crescendo dentro de nós. Calma é um trabalho superior e o título muito feliz. Para esse sábado frio.
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ChronosFeR,
coisa linda! Um toque no rosto, um carinho, suave como um sopro… Um instrumento tocado com o coração. O som desliza até o fulcro onde repousa a saudade, essa companheira [minha] de viagem. “Calma” vai me acompanhar onde eu for. E a toada me fará, sempre e a cada vez, recordar. O frio que chega, e que as fogueiras e lareiras não dão conta de amainar, se insinua nos suspiros e no sussurrar de nomes… A beleza desta música fez transbordar, nas minhas lágrimas quentes, o que está guardado no coração e não pude conter. Sempre choro diante da beleza. Agora mais do que nunca. Do cáustico ao doce, do azinhavre à ambrosia; um banquete de sabores. Musicais. Diante da etérea e divina Música toda a minha pequenez. Lindo de morrer! Obrigada.
é um disco maravilhoso. desses que nos acompanham sempre. e tem mais dois: Más calma e Calma 3. e que venham mais. meu abraço.
Vou buscá-los e guardá-los. Aqui, esta lindeza. Bom domingo!
Jorge Drexler, belo mesmo. obrigado.