Um nome que ultrapassa qualquer fronteira. Nascida na África do Sul, criada nos Açores, estudos em Lisboa, trabalho em outras cidades. Uma vida que abraça a diversidade e a cultura com intensidade. E entre ser médica e fadista, escolhe ser ambas. Fado Maior seu primeiro passo em 2001 é uma mostra densa da sua qualidade. Ainda que sua influência passe por Amália Rodrigues – bela referência – é com os contemporâneos que Katia faz sua travessia. Autores e letras de escritores como Antônio Lobo Antunes ou os consagrados Fernando Pessoa e Sophia de Mello Breyner Andersen são constantes em sua obra como cantora. Ao lançar Nas mãos do Fado dois anos após a estreia, sua influência maior é Dulce Pontes, cristalizada em Tudo ou Nada em 2005. Mais adiante, inicia a carreira como autora e o parceiro é Rui Veloso. Katia Guerreiro é um fadista que envolve, que abraça que a ouve, que não perde de vista a tradição e o novo em perfeita sincronia com os dias de hoje. E tê-la assim próxima, é ter suas texturas entrelaçadas em nossa sensibilidade.
Que fado mais lindo! Ultimamente tenho escutado e gostado muito de fado. 🙂
O fado é maravilhoso, se ainda você não conhece, sugiro Dulce Pontes, Carminho, Misia, Mariza e há um concerto do Rui Veloso por aqui que vale o tempo. Obrigado. Meu abraço.