Elomar Figueira Mello ou Elomar. A vida na terra, terra de vida que tem mar no nome. É dos trilhos do ontem que repousam o brilho dos seus acordes, as palavras da sua poesia. Sabe dos movimentos das estrelas, dos movimentos dos barcos, onde o deserto tenta queimar a esperança, que se arrastam pelo nordeste e seu interior, lugar onde nasceu baiano. Sabe da lentidão da grande cidade e de suas janelas aprisionadas, lá onde se fez Arquiteto. E na aridez, na umidade dos caminhos onde vive, atravessando cotidianamente as pontes do sonho e da realidade, hospeda dentro da alma o interior do interior. Com a mistura de culturas vividas através dos séculos, estão presentes – a ibérica, a árabe, trazidas pela colonização portuguesa – nas terras da sua vida. São também raízes que não secam. E entre o folclore próprio de olhar cristalino do erudito cria o seu estilo, faz nascer a linguagem dialetal sertaneza, como assim chama. Violeiro. Escrever o quê mais? Não sei. Convido a um pequeno stop em seus minutos e apertem o play logo abaixo. E vivam Elomar. O mar dentro do nome.
Adoro a forma que Elomar trabalha com arranjos, sempre muito conciso
Sempre me surpreende também
O Elomar simplesmente me deixa sem palavras. Obrigado por estar aqui. Meu abraço.
Olha, essa sua caixinha de encantar sempre surpreende. Muito bom ouvir o Elomar… Mas melhor ainda é ler o que escreves. Sempre vai além e deixa o gosto bom daquele “prazer em conhecer”. Um abraço C.
E tem mais, mas chegará aos poucos. Elomar é pura magia e poética da vida e do sertão. Sempre me emociono quando ouço suas canções. Meu F abraço.
Esse é gênio
Assino junto, meu amigo. Grande abraço.