O tango está em constante movimento. Renova-se. Arrepia os mais puristas. É um universo catalizador e por ele todas as vertentes da música passam. Inevitável. As fusões acontecem. Algumas, criativas. Outras, passam a lo largo. Todavia, o tango depois de Piazzolla nunca mais foi o mesmo de Gardel, sem com isso deixar Gardel para trás. Ambos convivem muito bem, obrigado. Há gêneros para todos os gostos e não por acaso o erudito se aproximou mais do tango, depois o folclore, o rock, a música popular. Por uma razão simples: o tango é a essência do popular. Sua raiz. A fala de muitos. Os sentimentos de tantos. As frustrações de amores perdidos de outros tantos. A sensualidade. A carne latejando. A tristeza do bandoneón. O universo do tango permite incursões verdadeiras ao seu interior e desvenda sua alma. Tabaré Leyton, jovem uruguaio, não deixa nenhuma dúvida ao lançar seu primeiro disco em 2010. La Factoría del Tango faz desse universo sua casa. Uma casa moderna. Olhares modernos. O novo respira. Traz para dentro o eletrotango, o candombe, a milonga, o tango canção. Celebra a mescla. O tango clássico com ritmos tão próprios do Uruguai e da Argentina e da canção contemporânea. E atravessa o Prata com tamanha naturalidade que também foi para além do Atlântico. Um primeiro disco que cativa. O tango continua mais vivo que nunca. Felizmente. Tabaré Leyton é um sopro que alenta quem gosta de tango.
Preciso aprender a apreciar mais esse tipo de música. Nessas vindas por aqui sinto que isso tem mudado. É claro, não chega a ser como no seu caso com o Fito. A F F F F F F F F.
o tango está muito presente aqui nas bandas do sul, como a milonga, a chacarera, ritmos platinos. aos poucos você se acostuma, e acredito, vao gostar. agora, essa minha com o Fito foi terrível mesmo. Abraço C C C C C C C.
só pra dar uma força tá bom?
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As vezes me pego querendo ouvir coisas que eu nem sei o que. Tenho encontrado isto aqui no blog. Obrigada.
Desculpe a resposta atrasada, olha, aqui no WordPress há uma comunidade que me faz lembrar a República Guarani, nas Missões, onde além do trabalho comunitário havia grande densidade cultural. Por aqui, nos blogs do WordPress, há literatura, poesia, música, fotografia, artes plásticas, e um mundo de outras expressões que alentam o nosso conhecimento pois cada um com jeito de ser distribuem o conhecimento. Muito obrigado pela presença. Meu abraço.
Interessante analogia 🙂