DO SILÊNCIO
Jamais imaginei, ao quebrá-lo,
encontrar tantos pedaços partidos
(dentro das palavras)
(dentro de mim)
SEM PALAVRAS
Contam palavras
Palavras contam
DOS FRAGMENTOS
Em teus tecidos
desatamos os nós.
amadurecemos.
DA TRAVESSIA
No arco verde
(da íris)
amanhece
os cheiros do esquecimento
O trabalho do Leon Gieco é cheio de terra, mais do que de nuvens, que essas também fazem parte do nosso cotidiano psíquico, e não podem e nem devem ser relegadas ao segundo plano. Vi na tevê o documentário argentino “Mundo Alas”, uma longa e bela viagem pelo país, em 2009, tocando e cantando com uma trupe, entre os quais um jovem cantor e jovem cantora, ambos cegos, mas com grande afinidade para com as causas gerais.
Bela postagem, ChronosFeR.
Darlan M Cunha
tive a felicidade de conhecer o León, de estar em seu estúdio, entrevistá-lo, de conhecer melhor o seu universo musical e de pensamento. possui uma identidade com a vida e a justiça e com a terra que o torna um dos artistas mais conscientes que a nossa América criou. Mundo Alas é comovente e repleto de esperança. meu abraço fraterno, Darlan.
Poesias. E da melhor qualidade por sinal.
esses textos nasceram quando os minicontos se esgotaram, então pegava clichês e fazia algumas variações com a palavra. mais lá para trás no blog há dois ou três poesias mesmo. e um miniconto chamado Martin em três partes que não consegui concluir, a ideia era dez partes. para ver que, com a ficção, tropeço muito facilmente. obrigado pelo generoso comentário. meu abraço, Cris.
Ah eu vou procurar… ou sim.
Fico feliz, sim….