Estar à frente do seu tempo não é simples como algumas publicações se debruçam sobre determinados artistas que, mesmo talentosos, viveram (vivem) em contextos distintos. Imaginar que nos anos 30 e 40 uma filha dos Arksnsas, EUA, poderia ser este diferencial parece ser pura ficção. Não é , não foi. Sister Rosetta Tharpe cumpriu o seu destino inovador e revolucionário para a época. Talvez nos dias de hoje pudesse estar diluída a tantos rótulos porém jamais distante do que a consagrou com uma cantora, compositora e guitarrista que que quebrou a rodem de então. Ou se poderia imaginar naqueles tempos sombrios que misturar gospel com o pré-rock and roll não era para qualquer um muito menos para uma mulher. Ela conseguiu. Mesclou letras religiosas com ritmos mais ousados, atravessou as barreiras do preconceito e da intolerância. Criou sem medos estilo que não se satisfazia apenas nessa única mistura. Entrou com o jazz e o blues, influências essenciais em sua vida. Solou sua guitarra em clubes escuros e salões de baile acompanhada de big bands, mostrous que não havia (não há) fronteira entre o sagrado secular e o que fazia. Acredita com ardor e fé na rítmica das suas harmonias. Não por nenhum acaso foi influência de artistas como Elvis Presley, Issac Hayes, Aretha Franklin. Alison Kraus e Robert Plant fizeram dueto em “Sister Rosetta Goes before us” composta por Sam Phillips em 2007 para o belo Raising sand. Ainda que sua popularidade tenha caído a partir da década de 50, continuou sendo procurada pelos grandes do soul, do blues. Sister Rosetta mais que à frente do seu tempo, sensível aos tempos que estavam chegando. E que continuam desafiando a criatividade de todos.
Foto: capturada no http://negrosgeniais.blogspot.com
SEN-SA-CIO-NAL!!!!!
Bjo sabor café outonal paulistano 😉
Quando puder da uma olhada no meu blog… Ele é novo kkkkk
https://eukleberfigueiredo.wordpress.com
Obrigado.