Perdemos Jack Bruce

jackbruce

A morte de Jack Bruce nos deixa mais embrutecidos. Mais tristes e vazios. Aos 71 anos, por problemas hepáticos – ele havia há anos feito transplante de fígado – o escocês de Glascow nos deixou. A história do rock, da música tem o seu nome gravado em letras maiúsculas. Nos anos 60 formou com o guitarrista Eric Clapton e o baterista Ginger Baker talvez o maior trio que já existiu. Lembro que justamente lá pelos anos sessenta, uma revista norte-americana escolhera os melhores instrumentistas do ano. Os três, que se chamavam Cream, fora, escolhidas em seus instrumentos. o baixo de Jack era extraordinário, dava um ritmo e uma densidade a cada música sempre com a sua criatividade reinventando arranjos e solos únicos. E pensar que certa feita, esse Cream fantástico, empresariado por Robert Stigwood, o mesmo dos Bee Gees, fazia com que abrissem os shows dos irmãos Gibb.

Se 1968 foi emblemático em todos os sentidos, o anos que nunca terminou e não terminará, por essas coisas da vida, foi o ano do fim do Cream. Composições clássicas como “I feel free” e a híper “Sunshine of your love” são inesquecíveis. Assim como o disco Weels of fire ou os seus shows de despedidas.

A carreira solo de Bruce não foi bem sucedida como no tempo do Cream. porém, fez a música que gostava de fazer. Com um quê de jazz e blues, sempre inovando e criando, deixa marcas profundas. Esteve em Porto Alegre com a sua Big Blues Band em 2012 – não assisti!.jackbruce_2

Abaixo, um pouco do trabalho único e fantástico de Jack Bruce.

www.youtube.com/watch?v=OUo3Nv7k4R0

www.youtube.com/watch?v=U0cTwy_p8fU

www.youtube.com/watch?v=3OcOTzVARDA

Fotos: Reuter/Brendan McDermid.

 

 

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