A velha máxima de que ler livros é viajar pode ser uma via de duas mãos. Eles não nasceram para adormecerem em estantes, pilhas, mesas ou qualquer que seja o espaço físico em que é depositado. Eles, que nos fazem viajar, não esgotam suas possibilidades de vida com apenas um leitor. Eles ainda têm muito a “falar”. O que, então, pode ser feito para que os livros alcem novos voos, recebam novas leituras, viajem em outros universos e percam o cheiro de mofo e poeira das prateiras?
Algumas ideias nascem desde antes de o livro passar da livraria para o leitor, por exemplo. Há quem pense que o livro é, definitivamente, valorizado quando alcança que nunca leu. Repassar o que comprou ganha corpo no cotidiano de quem lê, relê, fez a viagem e, através dela, compreendeu que outros mais podem viver a mesma experiência.
Vários projetos percorrem ruas, entidades, instituições, casa de amigos, presídios, bibliotecas com o desapego de algo que já nasceu universal e deve ter acesso também universal. Todos devem exercer o direito à leitura. Sem exceções.
E a outra máxima de que ler pode mudar o mundo poderá deixar de ser mais uma máxima e estar em dia com a realidade. E em tempos de redes sociais ativas o livro é um prato cheio para saciar a fome do conhecimento e de viajar.
Sempre há quem receba os livros. Basta procurar. Leia e depois passe adiante o livro.
Afinal, ler é um ato de humanidade. E os livros precisam, com urgência, viajar para outros universos.
Um livro é um tesouro à espera de ser descoberto, e ao descobri-lo nada será como antes.
dizer mais o quê? que possamos ler mais e fazer com que eles também possam ser mais lidos. abraço.
Eu sei que isso é verdade. Amo bibliotecas. Mas confesso-me incapaz de me separar dos meus livros… 😦
Ainda.
Em algum momento a gente consegue. Eu estava com mais ou menos 5 mil livros e doei mais da metade. Tudo tem o seu tempo. Abraço.
Tenho apego aos meus livros e pretendo deixá-los (cerca de 5 mil) para uma fundação, quando partir deste planeta. Por ora, aferro-me ao espaço sagrado em que os mantenho, como se adentrasse a um território em que sou rei e mendigo. Rei, porque posso ordená-los a baixar das estantes à minha mesa; mendigo, pois sempre estou pedindo-lhes novos conhecimentos, orientações, tickets de viagem para alhures…
Sei bem o que escreves, minha biblioteca era de 5 mil livros no mínimo mas doei para uma instituição a metade. Resumo: continuo comprando. Claro que muito distante do que tinha. Ler é para mim um ato de humanidade. Muito obrigado. Grande abraço.
Fraterno abraço e obrigado pelas visitas e as *** que tem dado aos meus poemas. Isso me incentiva a continuar rabiscando.
Chronosfer ~ significativo nickname.
Adalberto, quem agradece sou eu. Por dever de ofício eu leio muito. Todavia, antes de tudo eu não vivo sem ler e tenho feito belas descobertas no WP na poesia. Comento pouco para ter tempo suficiente para ler os meus seguidores e outros que passam neste Chronos. Não deixa nunca de ler e escreve sempre, algo que eu deveria retornar à fazer. Enfim, hoje são pessoas com a tua sensibilidade que me alimentam. Fraterno abraço.
“…são pessoas com a tua sensibilidade que me alimentam” –
Eis uma frase que vale ao sr. autor de Chronosfer em relação a este poeta menor.
Abraço Fraterno,
Beto.
Outro e muitos textos.
Estou usando a função de tradução!( from Japan)
Obrigado 😀
Thank you. I’ll be back soon, rested. thank you from the south of Brazil.
Brazil!
Um país maravilhoso!!!:D